Principais mitos na usinagem que você ainda acredita!
Se você trabalha com usinagem, certamente já ouviu muitos palpites e certezas que, na prática, não fazem o menor sentido. O problema é que, quando esses mitos se espalham, eles acabam atrapalhando a produtividade, aumentam custos e até geram retrabalho.
Por isso, separamos aqui os principais mitos da usinagem que muita gente ainda acredita. Leia até o final e descubra se você também caiu em algum deles.

“Velocidade mais baixa sempre prolonga a vida da ferramenta”
Esse é um dos mitos mais comuns e também um dos mais prejudiciais.
Por isso, muita gente acha que reduzir a velocidade do corte vai automaticamente aumentar a vida útil da ferramenta. Na prática, isso pode até gerar o efeito contrário. Quando a rotação está muito baixa, a ferramenta trabalha sem a temperatura ideal e, com isso, sofre mais atrito e desgaste.
- A verdade: O ideal é trabalhar na faixa correta de rotação, conforme o material, o tipo de ferramenta e o tipo de operação. A velocidade certa equilibra calor, remoção de cavacos e desempenho da aresta de corte.
“Mais refrigeração, menos desgaste”
Parece lógico, mas nem sempre funciona assim.
Pelo contrário, o excesso de fluido de corte pode atrapalhar a formação dos cavacos, gerar choques térmicos na ferramenta e até reduzir sua durabilidade. Além disso, em alguns processos como a usinagem a seco o uso de refrigeração não é nem necessário.
- A verdade: O uso do fluido precisa ser na quantidade e na pressão corretas. Mais importante que volume é a aplicação eficiente e direcionada.

“Ferramenta cara é sempre a melhor escolha”
Outro erro comum é pensar que a ferramenta mais cara, automaticamente, entrega os melhores resultados.
Claro, qualidade tem preço. Mas uma ferramenta premium nem sempre é a melhor solução para todas as situações. Se o seu processo não exige alta performance, talvez você esteja gastando mais do que precisa.
- A verdade: O segredo está em escolher a ferramenta mais adequada para cada tipo de operação, considerando material, lote, acabamento e custo-benefício.
“Mais avanço significa mais produtividade”
Nem sempre.
Aumentar o avanço além do recomendado pode gerar vibrações, desgastes irregulares, quebra da aresta e até comprometer o acabamento da peça. Ou seja, o que parecia ganho de tempo vira prejuízo.
- A verdade: Logo, o avanço ideal deve equilibrar remoção de material, esforço mecânico e qualidade final da peça. Mais avanço só vale quando a máquina, a fixação e a ferramenta suportam.

“Qualquer material dá para usinar do mesmo jeito”
Esse é, talvez, o erro mais básico. Cada material se comporta de um jeito diferente na usinagem. E, portanto, exige parâmetros específicos.
- A verdade: Aço, alumínio, inox, ferro fundido, ligas especiais… cada um precisa de velocidades, avanços, tipos de ferramentas e até geometrias de corte específicas.
Conclusão: esquecer os mitos é ganhar produtividade
Por fim, na usinagem, conhecimento técnico é tão importante quanto a própria máquina. Deixar de lado esses mitos faz sua produção render mais, com menos desperdício, menos quebras e muito mais qualidade.
Então se você quer continuar aprendendo e atualizando seus processos, acompanhe nosso blog. Sempre trazemos conteúdos práticos, diretos e pensados para quem vive da usinagem.
Acesse nosso site clicando no link abaixo, e descubra um mundo de soluções para usinagem!