Avanço e rotação: por que você nunca deve ajustar só um deles

Na usinagem, avanço e rotação trabalham em conjunto. Por isso separar esses dois parâmetros é um dos erros mais comuns e também um dos mais caros.

Eles determinam, juntos, a velocidade de corte. E é essa velocidade que vai impactar diretamente o desempenho da ferramenta, o acabamento da peça e até a vida útil da máquina.

Outrossim, o avanço define quanto a ferramenta se desloca por volta da peça. Já a rotação mostra quantas voltas por minuto ela dá. Se você aumenta a rotação, mas mantém o avanço, a velocidade de corte cresce. Com isso, o atrito também aumenta, o calor se concentra e o desgaste da aresta ocorre mais rápido.

Por outro lado, se reduz o avanço e não ajusta a rotação, o corte perde eficiência. A ferramenta pode até “esfregar” no material em vez de cortar. Isso gera rebarbas, compromete a tolerância e exige retrabalho.

Não basta apenas olhar a tabela do fabricante. Por certo, é preciso considerar o material da peça, o tipo de ferramenta, o refrigerante usado e a estabilidade do processo. Esses fatores exigem ajustes finos e sempre em dupla.

A usinagem eficiente depende do equilíbrio. Quando avanço e rotação estão em sintonia, a remoção de cavaco acontece da forma ideal. O corte fica limpo, a ferramenta dura mais e a produção ganha ritmo.

Mudou o material ou o tipo de corte? Revise os dois parâmetros. E se quiser garantir a configuração certa, fale com a equipe técnica da Tamaru Ferramentas!

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