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5 sinais de que é hora de trocar sua ferramenta de corte

21 de julho de 2025 3 Minutos de Leitura
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A eficiência no processo de usinagem está diretamente ligada à condição da ferramenta de corte. Quando ela começa a apresentar sinais de desgaste ou perda de desempenho, o processo como um todo é impactado: tolerâncias comprometidas, aumento de tempo de ciclo, desgaste prematuro da máquina e até riscos de segurança ao operador.

Abaixo, listamos 5 sinais técnicos que indicam o momento ideal para substituir sua ferramenta de corte, seja ela uma broca, fresa, pastilha ou outro tipo.


Desgaste na aresta de corte

O desgaste de flanco (VB) é o tipo mais comum e desejável por ser previsível. Ele ocorre ao longo da superfície de saída da ferramenta, onde há contato com a peça. No entanto, quando esse desgaste atinge valores superiores ao recomendado geralmente medido com instrumentos como microscópios ou projetores de perfil o corte se torna impreciso e o atrito aumenta.

Outros tipos de desgaste, como craterização (desgaste na face de ataque), deformação plástica ou microtrincas, também são sinais críticos. Esses danos comprometem a geometria da ferramenta e devem ser monitorados com atenção, principalmente em usinagem de materiais difíceis, como ligas de titânio ou aços inoxidáveis.

Emissão de faíscas ou fumaça

Durante o corte, a geração de calor é inevitável. No entanto, quando a ferramenta está desgastada ou mal refrigerada, esse calor se concentra na interface de corte, provocando oxidação térmica e até pequenas ignições.

A presença de faíscas ou fumaça indica que a aresta perdeu eficiência e que o atrito entre a peça e a ferramenta está elevado. Por isso, esse quadro acelera o desgaste da ferramenta, altera a microestrutura da peça e prejudica a precisão dimensional.


Vibração e ruído excessivos

O som durante a usinagem pode ser um indicativo claro da condição da ferramenta. Um aumento repentino de vibrações (chatter) ou ruídos agudos normalmente está associado à perda de afiação ou de estabilidade da ferramenta.

Essas vibrações resultam em desgaste irregular, marcas na superfície usinada, quebras da ferramenta ou até danos ao spindle da máquina. Ajustes de parâmetros (como avanço e velocidade de corte) podem ajudar temporariamente, mas se o problema persistir, a substituição é a solução mais segura.

Excesso de calor na peça usinada

Se a peça sai da máquina significativamente quente ao toque, então, é sinal de que o controle térmico do processo está falhando. Esse aquecimento pode causar dilatação térmica, afetando o controle dimensional da peça, e até alterar propriedades metalúrgicas superficiais, como dureza ou tensão residual.

As causas podem estar ligadas a um sistema de lubrificação ineficiente, à ausência ou degradação do fluido de corte ou, frequentemente, ao desgaste da ferramenta, que perde sua capacidade de cortar e passa a raspar a superfície.


Queda na produtividade e no acabamento

Uma ferramenta de corte em más condições exige mais passes, menor avanço por dente e maiores tempos de ciclo. Além disso, é comum o operador identificar uma piora significativa no acabamento superficial, com aumento de rugosidade, rebarbas ou queima da peça.

Esse sinal é especialmente crítico em processos automatizados, onde a variação do tempo de usinagem ou a necessidade de retrabalho impactam diretamente os custos de produção e a eficiência do processo.

Monitorar a condição da ferramenta é uma etapa essencial para garantir a confiabilidade do processo de usinagem. Ignorar os sinais descritos acima pode levar não só à quebra da ferramenta, mas também à perda de peças, parada de máquina e aumento de custos operacionais.

Sempre que for observar desgaste, ruído, temperatura excessiva ou perda de rendimento, avalie tecnicamente a condição da ferramenta. Utilize instrumentos de medição, controle estatístico de processo (CEP) e registros de vida útil para tomar decisões baseadas em dados.


Na dúvida, fale com quem entende: a equipe técnica da Tamaru Ferramentas pode te ajudar a identificar o problema e indicar a solução ideal seja na escolha de uma nova ferramenta ou no ajuste de parâmetros de corte.

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